domingo, 15 de dezembro de 2013

MERCADO DE VINIL TEM O SEU MELHOR ANO; SETOR É MINÚSCULO NO PAÍS


Com os discos novos de Daft Punk ("Random Access Memories") e David Bowie ("The Stars Are Out Tonight") puxando a fila, o Reino Unido vai fechar 2013 como o melhor ano para o mercado de discos de vinil desde 2001, com vendas chegando à casa das 700 mil unidades. 

No Brasil, ainda que o número seja mais de dez vezes menor que o dos ingleses, o mercado do vinil começa a ver uma luz no fim da prensa. 

Ainda fora do radar da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), a produção nacional se resume à única fábrica da América Latina, a Polysom, no Rio. 

Desde que voltou a operar, no fim de 2009, a produção da empresa pulou de 25,4 mil discos (entre LPs e compactos) para quase 60 mil em 2013 (até novembro), com um crescimento de 136%. 

"O mercado de hoje é crescente e muito maior do que se poderia imaginar quando reativamos a fábrica em 2009", diz o consultor da Polysom, João Augusto. 

Entre os milhares de discos que terão saído da fábrica de Belford Roxo em 2013 estão tanto títulos novos, como "Cavalo", de Rodrigo Amarante, e "Nunca Tem Fim", do Rappa, quanto relançamentos clássicos, que viraram sucesso de vendas. 

"Os discos de Tom Zé, Secos & Molhados, Chico Science & Nação Zumbi, Los Hermanos e Jorge Ben -com destaque para 'África Brasil' e 'A Tábua de Esmeralda', que passaram de 2.000 unidades vendidas cada um- estão entre os que contribuíram para movimentar o mercado", observa João Augusto. 


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